No Natal bem conhecemos os protagonistas. Sociologicamente as crianças, teologicamente Jesus Cristo e sua Mãe. Nesta data tenho andado, nos últimos anos, centrado na figura de S. José.
Não querendo protagonismos, mas não deixando de cumprir; adaptando-se às circunstâncias não se deixando aprisionar por elas; gerindo dificuldades e riscos; contentando-se com uma paternidade que, biologicamente, lhe escapou mas nem por isso deixou de ser activa; tornou-se um brutal exemplo de desprendimento, ninguém se irrita com a Sua existência, ninguém ousa perder muito tempo a louvá-Lo. Parece que ninguém se queixa pela Sua passagem na Terra.
Só queria aprender Contigo a passar uma vida sem que ninguém pudesse ousar dizer que se sentiu prejudicado pela minha existência. O que mais admiro em Ti é que com essa conduta nem criaste discípulos fanáticos nem detractores que abusivamente, no decurso de séculos, têm usado o Teu nome nas circunstâncias mais dispares. O mesmo não se pode dizer das outras Figuras do Presépio.
Se tivesse de escolher um cartão de Natal, em homenagem à Tua conduta, escolheria um ícone em que estivesses simplesmente a dormir, mergulhado num sono e sonho profundos, prestes a ser interpelado por um Anjo. Bendita comunidade árabe maronita que tem o que procuro há séculos. Como estou na época dos "media" parece-me bem acompanhar o cartão com uma canção em aramaico, aproximando-me o mais possível do tempo histórico em análise. Uma vez mais vou-me recorrer de uma cantora árabe maronita (Ghada Shbeir).
Deus – tendo-se feito Homem na forma de Jesus Cristo - é um exemplo de paciência para com a natureza humana. Os dilemas são complexos. Convivendo com crentes já tenho vacilado na Fé do Presépio, felizmente existem agnósticos e ateus que me estimulam no sentido contrário. O melhor é que não se cumpra uma das máximas de Friedric Nietzsche (1844/1900): “Até Deus tem o seu Inferno. Conviver com os Homens”.
Não querendo protagonismos, mas não deixando de cumprir; adaptando-se às circunstâncias não se deixando aprisionar por elas; gerindo dificuldades e riscos; contentando-se com uma paternidade que, biologicamente, lhe escapou mas nem por isso deixou de ser activa; tornou-se um brutal exemplo de desprendimento, ninguém se irrita com a Sua existência, ninguém ousa perder muito tempo a louvá-Lo. Parece que ninguém se queixa pela Sua passagem na Terra.
Só queria aprender Contigo a passar uma vida sem que ninguém pudesse ousar dizer que se sentiu prejudicado pela minha existência. O que mais admiro em Ti é que com essa conduta nem criaste discípulos fanáticos nem detractores que abusivamente, no decurso de séculos, têm usado o Teu nome nas circunstâncias mais dispares. O mesmo não se pode dizer das outras Figuras do Presépio.
Se tivesse de escolher um cartão de Natal, em homenagem à Tua conduta, escolheria um ícone em que estivesses simplesmente a dormir, mergulhado num sono e sonho profundos, prestes a ser interpelado por um Anjo. Bendita comunidade árabe maronita que tem o que procuro há séculos. Como estou na época dos "media" parece-me bem acompanhar o cartão com uma canção em aramaico, aproximando-me o mais possível do tempo histórico em análise. Uma vez mais vou-me recorrer de uma cantora árabe maronita (Ghada Shbeir).
Deus – tendo-se feito Homem na forma de Jesus Cristo - é um exemplo de paciência para com a natureza humana. Os dilemas são complexos. Convivendo com crentes já tenho vacilado na Fé do Presépio, felizmente existem agnósticos e ateus que me estimulam no sentido contrário. O melhor é que não se cumpra uma das máximas de Friedric Nietzsche (1844/1900): “Até Deus tem o seu Inferno. Conviver com os Homens”.
http://www.ghadashbeir.com/
http://www.youtube.com/watch?v=j4536l4Y4VY (In Bethlehem " an Aramaic lullaby which was originally sung by Blessed Virgin Mary to the new-born Jesus.)
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